quarta-feira, 31 de outubro de 2007

a dois

a dois. É escusado tentar matar o que não morre. Vai ser o meu pescoço a sangrar no fim e a tua carne à vista que me cerca o horizonte. Felizmente não sei nada. e podes assim vir na mesma ou não vir. é igual. Eu perco na mesma e encontro mesmo assim. A vitória do teu olhar sobre mim. Despe-me o olhar... Despe-me com o olhar. Despe o teu olhar... animal criminoso! O teu cheiro enjoa que ande tão perto! Podias ao menos, mesmo sujo, enojar-me! Paraliso.... e tu matas-me e eu esventro-te sem te tocar... sangras... e sangras comigo.