quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

flesh of chills

unregarded fantasies led to heaven and hell. devil stared in the eyes of mine, and caught me in gaze. though divided, though meaningless tomorrows, scared my face devils of meaningless. stroke in minded knives. and cut down, with strong hands made chills of love.. with strong unregarded hands made flesh of chills. now, knives cut through and lead my hand up and down.. your body here, anywhere. lay me down, make me forever dissapear, make me someone else.
i make your body still.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

a dois

a dois. É escusado tentar matar o que não morre. Vai ser o meu pescoço a sangrar no fim e a tua carne à vista que me cerca o horizonte. Felizmente não sei nada. e podes assim vir na mesma ou não vir. é igual. Eu perco na mesma e encontro mesmo assim. A vitória do teu olhar sobre mim. Despe-me o olhar... Despe-me com o olhar. Despe o teu olhar... animal criminoso! O teu cheiro enjoa que ande tão perto! Podias ao menos, mesmo sujo, enojar-me! Paraliso.... e tu matas-me e eu esventro-te sem te tocar... sangras... e sangras comigo.

terça-feira, 10 de julho de 2007

ex-wife killer

(bang bang catch me if you can. gonna unchain and stick your brain on a yellow window so the crows won't cry their solitude. ahah catch me if you dare. the minute you swallow my poison prison you'll just cry and smile like a child... you'll love me for millions... you'll die of numb centuries and wish my could death breath would flow, like once alive, on your tongue, freezing your blood flow... crazy bitch. call me thief of you, owner of the chills once running through you...son of your belly... runnaway motherfucking bastard)...... "Abriu bruscamente os olhos e soltou um enorme suspiro de prazer." *

sábado, 7 de julho de 2007

A OSCILAÇÃO

"Quando ela já estava morta, estendeu-a por terra, no meio dos caroços das ameixas, e arrancou-lhe o vestido; a onda de perfume transformou-se numa maré que o submergiu. Encostou o rosto à pele dela e passeou as narinas dilatadas desde o ventre ao peito e ao pescoço, sobre o rosto e os cabelos, regressou ao ventre, desceu até ao sexo, às coxas, ao longo das pernas brancas. Farejou-a integralmente da cabeça às pontas dos pés, e recolheu os últimos traços do perfume no queixo, no umbigo e nas covas dos braços cruzados da jovem.
Depois de a cheirar a ponto de a fazer perder a frescura, permaneceu acocorado junto ao corpo, a fim de se recompor, na medida em que estava a transbordar dela. Nada queria desperdiçar deste perfume. Precisava antes do mais de vedar todas as membranas. Em seguida, levantou-se e soprou a chama da vela."
* "O PERFUME" PatrickSuskind

quinta-feira, 28 de junho de 2007

exciter

kill me before i die of lust babe. kill me before i die. i might not be here tomorrow and i'll be the one to regret not to feel the dusty fingers of yours washing me away, when you leave me there to become your washed out eyes on your drowning face. i allready feel the flow coming twisting and turning... and i want it till the end. come before you overflow honey. wait not till the end. too near for me to wait. kill me now ...i want it now. you know i die. kill me in the shower.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

VERMELHO e BRANCO


Dás-me a pista, foges com o tesouro, tão querido meu, e esperas pela rejubilaçã0. Eu roubei, segurei rente firme e rápida... esvaziaram-se os gestos, cais morto enfim. Sabem lá, sei lá, que és fumo. Nada interessa quando a Crucificação exige só laivos de visões, enquadramentos mais ou menos intencionais, tencionais, e faz de ti a minha fortuna. Já não é tua... vês? Já não seguras, certo, o bastão da tua imutabilidade e teimosia... és já o perdido. Eu... prendo-te já fétido, eu enterro o prego ó destemido...eu sou a tua ... sem emitir um som... sem ouvir a tua minha dor... só a madeira range a queimar, a enferrujar-te a pele... mãos, pés, caminhante meu meu meu. Ai... mas agora?... eu quero, as minhas unhas na tua carne. És suave...e enfim entregas-te á minha vontade. O meu corpo no teu... percorro-te, cada vez mais fundo. Como poderias ser mais meu? E, ai, já não foges... ahh... já não foges. Já não sangras, mas tinges-me. Pousar as tuas entranhas que me prendem em ti... desde sempre... tingir-me de escarlates. Levar as mãos que me sangraste à boca e sentir esse suor de ferrugem... o teu sangue crucificado... livre na minha boca. A tua... boca... que se oferece enfim. Ai... vou levá-la em fim para a minha nossa casa... deitamo-nos enfim os dois, tu sereno, eu sem consenso do meu coração em fechar os olhos... mas já presa em sonho. Levas-me. Leva-me. Sinto o teu rosto que refresca o meu... enrejelas-me já para melhor te amar. Provar-te mais e mais. O meu coração desmembrado morre já também. A tua cabeça numa bandeja. Canta uma vez mais o meu nome " Salomé! meu Amor!!!!" .... enterra-me tua... embala-me.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

naked(dead)one

hang him by the air, pull the strings of pleasure and throw those keys away.
Sent by the unforgivable one of wired up blues, king of dumbs doomed, death sentenced, will be the one who's Love, as a time machine of the disembodied, unclothes you.
It's the opium eyed, smoking your bloodless breath, you clock machina, unchaining and slowly tormenting you to release your sharp jaws....how blood can taste so sweet...how it warms up inside the icy mind...how the animal pleasure of the human anxiety can sound so poor, so meaningless. ahh....how you turn from machine to exciter. turn off, unclothe the child, smoke the skin as opium, taste the sweet, throw away the insides...and promiss it shall not be the same as it was...will never be again...shall never taste...shall never live. hope for more...burn the insides.